Os olhos verdes, translúcidos.
De um tom que eu não consigo decifrar.
São vítreos, esferas de jade.
Brilham, brilham tanto!
E me conduzem, me levam por onde ela quiser.
Os olhos verdes, translúcidos.
De um tom que eu não consigo decifrar.
São vítreos, esferas de jade.
Brilham, brilham tanto!
E me conduzem, me levam por onde ela quiser.
Por aqui, tudo é muito colorido.
Terracotas e azuis.
Vermelhos e amarelos.
Verdes nos muros e nas árvores.
Multicores nos varais ao vento.
Rabiolas serpentinas riscando o azul do céu.
Caquinhos divertidos salpicando os quintais.
Quando chove, curioso, as cores se destacam.
Se brilham sob o Sol,
É quando a chuva acinzenta o dia
Que elas explodem atrevidas!
E as tardes findam compondo aquarelas
Às vezes são rosadas, outras, alaranjadas.
E tem aqueles dias em que tudo fica azul
Azulado feito Jodhpour!
Quem diz que minha terra é cinza?