Apenas minhas letras insanas...
terça-feira, 15 de março de 2011
Dentro da noite fria
Tão larga e fria
a cama
E este cetim indiferente
Brilha sob a luz da arandela
Que teima em iluminar
A tua ausência
Ah, se tu soubesses
Das noites infinitas
Das taças solitárias
Esquecidas
Ah, se tu soubesses
Que a soberba do meu dia
Se dilui na saudade
Que me assola
Quando a minha noite chega
Sem ti, inóspita
Vazia
Ah, se tu soubesses
Que a sutil indiferença
Se transmuta em agonia
Quando giro a minha chave
E as paredes, testemunhas
Desprovidas de calor
Clamam por alguma
Vida
Ah, se tu soubesses
Que tudo, tudo mesmo
Se perderia
Se tu cruzasses esta porta
Por Deus, bastaria!
Ah, se tu soubesses
Da urgência do teu cheiro
Da ardência do meu peito
Ignoravas meu orgulho
Voltarias!
***
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Muito bom teu blog, parabéns!
ResponderExcluirObrigada!! Fico feliz que tenha gostado!
ResponderExcluirAbraços!!
Amiga!
ResponderExcluirBelíssimos versos, pontuados pela saudade que queima sutilmente o peito!
Amei!
bjs
Obrigada, Taís! Fico feliz e honrada com o seu comentário, minha amiga!
ResponderExcluirUm beijo!