Apenas minhas letras insanas...
terça-feira, 5 de junho de 2012
O menino, de nada sabia
O menino, de nada sabia.
Da carne flácida, do ardor no estômago
Do amargor, travo na língua
Da imagem sem cor, desfocada
Cinza
Da certeza da dor, da memória perdida
Da pútrida inércia, da nauseante apatia
Da melodia mesquinha, da avareza da vida
O menino! O menino, de nada sabia.
Nem da sordidez, nem da vilania
O menino não sabia da grande ironia.
Imagem: "Meninos Brincando" (1955)
Cândido Portinari.
***
terça-feira, 1 de maio de 2012
Tormenta
domingo, 15 de abril de 2012
Amor Sem Fronteiras
Não há garantias
Nem asas tolhidas
Apenas te olho,daqui
E me apraz ver-te livre
Feliz pelas cercanias
Graças eu dou
Por não me ater a mesquinharias
Pois foi recusando tuas migalhas
Que me fiz grande aos teus olhos
Quanto mais plena a liberdade
Tua e minha
Mais rica,a existência
Mais prazerosa,a convivência
Sólida trajetória!
***
Nem asas tolhidas
Apenas te olho,daqui
E me apraz ver-te livre
Feliz pelas cercanias
Graças eu dou
Por não me ater a mesquinharias
Pois foi recusando tuas migalhas
Que me fiz grande aos teus olhos
Quanto mais plena a liberdade
Tua e minha
Mais rica,a existência
Mais prazerosa,a convivência
Sólida trajetória!
***
domingo, 4 de março de 2012
O Mar
Como lhe encantava sentir sob os pés, a areia molhada
E se divertia com as ondas que desmanchavam suas pegadas
A mãe ensinava a fazer castelos
E saía correndo a catar conchinhas
De todas as cores,
Branquinhas.
Desconhecia o medo,
Nunca se cansava.
Que saudade brutal sentiria!
Deixava, sempre, um pedacinho de si
E chorava o choro dos puros
Quando partia.
Mesmo sem saber, sabia
Que aquela inocência, um dia
O mar, para si, levaria.
O mar.
***
Imagem: "Itanhaém" .
Música: " O Mar". Madredeus.
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
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