Estava naqueles dias em que o tédio não a importunava. Queria, aliás, ficar sozinha com a sua pasmaceira. Mas alguém tocava um violão, em algum apartamento no mesmo bloco.
E numa tarde de um outono qualquer, os acordes precisos lhe chegaram driblando pelo caminho as ondas sonoras do burburinho urbano.
Parou tudo o que não estava fazendo, só para ouvir...
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