Queria transpor os altos muros. De lá,em meio às dunas,só podia ouvir-lhes o canto. Vozes maviosas! Dulcíssimas vozes!
E ficava a imaginá-las,virgens santificadas! E ele,entregue às armas,refém de todos os ódios!
E alimentava-se delas, de sua pureza e candura. E sentia-se,ele próprio,purificado. E,por ora, isso lhe bastava para limpar suas mãos do sangue que derramava, a cada batalha, na defesa de um reino que,por fim, nem amava.
Um dia,iria transpor os altos muros e a elas entregaria, de bom grado, sua vida,sua alma.
Travar batalha "noutros campos", porque no fim das contas estamos sempre lutando...
ResponderExcluirUm beijo grande!
Olá amiga, passei para conhecer seu blog.Linda essa poesia.Se puder visite meu blog
ResponderExcluirventosnaprimavera.blogspot.com
Tudo de bom pra você.Arnoldo Pimentel