Não se sentia um solitário, tinha em suas sombras, vasta companhia.
Com elas conversava, dançava...
E dele todos riam e apontavam: doido varrido!
Magoado e cansado de tanta incompreensão, fez as malas e levou consigo suas sombras.
Mas com ele foram todas as outras e, naquele longínquo lugar, nunca mais alguém faria sombra.
Nem mesmo as frondosas árvores, nem mesmo as inocentes crianças.
Perderam,assim, as suas almas, pois, a capacidade de sonhar já haviam perdido desde sempre.
Que falta eu sinto de te ler mais!!! Sei que o Recanto anda acumulando tesouros, e aqui vez ou outra, encontro uma pérola...
ResponderExcluirBeijos e saudades sem fim.
Este conto é muuuito bom! Gostei de reler. Um beijo carinhoso na testa.
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